Os trabalhos realizados até agora, cerca de trinta dias, permitiram alguns avanços nas leituras das ocupações humanas do território de Sesimbra, cada vez mais rigorosas e abrangentes, do ponto de vista cronológico e espacial.
Numa primeira fase dos trabalhos deste ano, procedeu-se à georeferenciação de mais algumas cavidades naturais, utilizando o GPS, e, simultaneamente, procurando obter elementos que permitam, na medida do possível, clarificar as cronologias das suas utilizações antrópicas.
A interpretação da paisagem, tendo em conta as estratégias testadas em 2007, voltou a revelar-se a melhor estratégia para a organização dos trabalhos de campo deste ano.
Como era de esperar, no entanto, as prospecções nos limites e dentro dos centros urbanos, evidenciaram resultados muito díspares, tendo havido localidades com um número considerável de vestígios arqueológicos (como Alfarim) e outras, verdadeiros desertos (Quinta do Conde), confirmando áreas preferenciais de ocupação e vazios arqueológicos virtuais.
Em paralelo com os trabalhos de campo, procedeu-se mais uma vez ao tratamento de todos os materiais recolhidos no campo e à sua cartografia informatizada (SIG).
Em termos gerais, a Carta Arqueológica de Sesimbra apresenta, neste momento, um número de sítios que ultrapassa os 250, estando a equipa a definir áreas mais sensíveis e a hierarquizar, com diferentes parâmetros, os sítios arqueológicos listados, tendo em vista a sua inclusão no PDM, que se encontra em fase de revisão.
Os trabalhos realizados até ao momento continuam a revelar uma ocupação do território de Sesimbra, em praticamente todas as épocas, cobrindo substancialmente algumas lacunas detectadas à partida e revalorizando algumas fases, inicialmente muito vestigiais.
Este ano, destacamos a identificação do povoamento da Idade do Bronze, pela contribuição que aduziu para a interpretação da necrópole da Roça do Casal do Meio, um dos sítios mais emblemáticos conhecidos no concelho, assim como dos achados da Pedreira que apareciam sem contexto aparente.
Também a notável ocupação em gruta, no período islâmico, com uma eventual associação aos rabit - questão há muito colocada nos meios científicos, mas parca nas evidências arqueológicas - começou a ganhar nova entidade.
Por último, destaca-se a presença de evidências claras dos últimos caçadores-recolectores mesolíticos, no espaço sesimbrense (em particular, na área da Lagoa de Albufeira), presença que tinha já sido postulada nos trabalhos antigos, mas nunca tinha passado do limbo das hipóteses; este fenómeno começou a ser confirmado na campanha de 2007 e foi confirmado, com novos dados, neste ano.
Numa primeira fase dos trabalhos deste ano, procedeu-se à georeferenciação de mais algumas cavidades naturais, utilizando o GPS, e, simultaneamente, procurando obter elementos que permitam, na medida do possível, clarificar as cronologias das suas utilizações antrópicas.
A interpretação da paisagem, tendo em conta as estratégias testadas em 2007, voltou a revelar-se a melhor estratégia para a organização dos trabalhos de campo deste ano.
Como era de esperar, no entanto, as prospecções nos limites e dentro dos centros urbanos, evidenciaram resultados muito díspares, tendo havido localidades com um número considerável de vestígios arqueológicos (como Alfarim) e outras, verdadeiros desertos (Quinta do Conde), confirmando áreas preferenciais de ocupação e vazios arqueológicos virtuais.
Em paralelo com os trabalhos de campo, procedeu-se mais uma vez ao tratamento de todos os materiais recolhidos no campo e à sua cartografia informatizada (SIG).
Em termos gerais, a Carta Arqueológica de Sesimbra apresenta, neste momento, um número de sítios que ultrapassa os 250, estando a equipa a definir áreas mais sensíveis e a hierarquizar, com diferentes parâmetros, os sítios arqueológicos listados, tendo em vista a sua inclusão no PDM, que se encontra em fase de revisão.
Os trabalhos realizados até ao momento continuam a revelar uma ocupação do território de Sesimbra, em praticamente todas as épocas, cobrindo substancialmente algumas lacunas detectadas à partida e revalorizando algumas fases, inicialmente muito vestigiais.
Este ano, destacamos a identificação do povoamento da Idade do Bronze, pela contribuição que aduziu para a interpretação da necrópole da Roça do Casal do Meio, um dos sítios mais emblemáticos conhecidos no concelho, assim como dos achados da Pedreira que apareciam sem contexto aparente.
Também a notável ocupação em gruta, no período islâmico, com uma eventual associação aos rabit - questão há muito colocada nos meios científicos, mas parca nas evidências arqueológicas - começou a ganhar nova entidade.
Por último, destaca-se a presença de evidências claras dos últimos caçadores-recolectores mesolíticos, no espaço sesimbrense (em particular, na área da Lagoa de Albufeira), presença que tinha já sido postulada nos trabalhos antigos, mas nunca tinha passado do limbo das hipóteses; este fenómeno começou a ser confirmado na campanha de 2007 e foi confirmado, com novos dados, neste ano.